terça-feira, 7 de dezembro de 2010

IRA




Sigo andando, ouvindo murmúrios tolos de seres incoerentes
Insignificantes...
!
Quero gritar, mas não consigo
Sangra a garganta com a bola de espinhos infinita desse cotidiano inútil
Pessoas vazias, vidinhas de merda
Cobertas com seu orgulhoso excremento
Bando de estrumes ignorantes e mesquinhos
Ainda reclamam do cheiro que a cidade reflete
Deviam é morar nos esgotos tropeçando em si mesmos e balbuciando suas idiotices
Escrotos imundos, ridículos miseráveis, resto do que um dia foi a humanidade
...Olho para os lados
?
De repente, um sinal de positivo saindo da janela de uma van
Apenas uma criança, coração puro e inocência, sem qualquer motivo, e um sorriso no rosto
Talvez ainda tenhamos esperança...
       

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