Cronômetro chega a zero
Tempo de perder e se assumir um perdedor
Irremediável conclusão do que passou
Não olho para trás, não existe nada
Não penso no tempo como uma sequência de quadros
A nossa própria memória nos mostra que nada é tão definido depois que não é mais presente
E o que está presente? Fisicamente próximo, o suficiente. Qual suficiente?
I'm tired of being a loser one
Essa proximidade não existe mais, os laços se soltam, o magnetismo se perde
Me perco no meio de tantas perdas, eu sou um perdedor
Mais um dos nascidos com a sina da solidão, riscado como individual
Pelo menos não sou o único sozinho
Que assim seja
Queimo meus arquivos
Não tenho nada; nunca tive, ainda mais agora
É triste e também irônico
Mas precisamos perder tudo pra perceber que nunca obtivemos nada
Somos livres
...e apenas isso
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